Entrevista - Henry Cavill é o bonitão da Gucci

segunda-feira, 1 de junho de 2009 0 comentários
Entrevista concedida em Abril,2009

A estrela de Tudors, Henry Cavill, atendeu à um convite para um jantar que homenageava o criativo diretor da Gucci, Frida Gianinni na Saatchi Gallery em Londres, dia 1º de abril. O evento foi organizado pelo diretora da Vogue Britânica, Alexandra Shulman.

Antes do evento, o ator falou sobre a série, sua cena de beijo com Evan Rachel Wood e seu maior alarde até então. Confira:

Quanto tempo faz que vocês terminaram de gravar The Tudors? Qual foi sua cena mais memorável?

Henry: A terceira temporada durou até outubro do ano passado, acredito. Teve uma cena muito legal onde eu falo com os líderes da Peregrinação da Graça em um pitoresco vale na Irlanda, que é onde nós gravamos. Teve uma cena em que tínhamos 3 líderes parados naquela fantástica pontezinha. Aquela imagem não saía da minha mente. Fora isso, temos muitas coisas memoráveis, coisas engraçadas, esquecíamos nossas falas algumas vezes e acabávamos ficando frustrados no final. Vamos começar a gravar a 4ª temporada, bem dispostos, em junho.

Quem mais bagunça as falas?

Henry: Oh, Deus, acho que todos nós temos uma parcela igual de culpa. Geralmente, nós somos muito bons, mas alguns dias nós vamos ter um longo, longo dia, e, em seguida, haverá contínuos erros por qualquer motivo. As vezes, nós começamos a ler nossas falas em uma ocasião regular, ou descobrimos algo particularmente engraçado e depois caímos na risada. Basta apenas o olhar para fazer o outro perder a linha de pensamento.

Vocês brincam no set, ou o lugar é muito sério pra isso?

Henry: Não acho que o set seja muito sério de jeito algum! Nós não brincamos muito porque o nosso tempo é muito limitado. Para nós, fazer coisas fúteis e continuar filmando logo em seguida seria muito ruim, especialmente se as coisas estão correndo atrás do tempo. Nós tendemos a manter as brincadeiras em off.

Como você relaxa quando está filmando na Irlanda?

Henry: À noite, eu gosto de sair pra comer em lugares legais, ou qualquer outro que nos una como grupo, e então, aproveitamos pra tomar uns drinks também. O Bang Café em Dublin é um lugar fantástico para comer, e tem alguns membros do bar/restaurante/club que trabalham pra uma mesma companhia chamada Regular’s Bar, que é muito legal.

Você tem algum ator favorito como inspiração?

Henry: É um pouco perigoso procurar atores como inspiração, porque você pode acabar os imitando, o que eu não acho ideal se você deseja fazer sua própria carreira e causar sua própria impressão na audiência. Mas, certamente, um dos atores que eu respeito, assim, um dos meus atores favoritos lá fora é Russell Crowe.

Você se assiste?

Henry: Bem, existem aspectos positivos e negativos de assistir seu próprio desempenho, muitas vezes, porque você vai olhar pra ele e partir de uma perspectiva completamente tendenciosa, geralmente, extremamente crítica. Por isso, pode ser destrutiva, mas se ver assim pode te fazer obter uma boa leitura do modo como você pode ultrapassar certas coisas e como elas podem ser úteis. Coisas como o Tudors, eu sempre encontro uma boa idéia de como eles poderiam editar a coisa toda junta, de modo que eu tenho a impressão de como um personagem pode ir além e eu posso continuar a seguir essa linha e desenvolve-la da melhor maneira nas gravações da próxima temporada.

Você tem orgulho da sua carreira no momento?

Henry: Não exatamente, Eu não pensei ainda neste degrau que estou no momento ou do que eu estou mais orgulhoso. Espero que com o tempo, eu tenha uma cena que venha em conjunto de forma perfeita com os outros atores e tudo envolvido, onde você conhece o placar, a iluminação, a direção, e seja algo que eu mostre aos meus netos um dia e diga: “Eu costumava ser aquele cara!” Por outro lado, não posso dizer que já tenha tido um ainda.

Ouvi dizer que você gosta de snowboard. Quão bom você é?

Henry: Ainda sou um iniciante. Eu posso ir para baixo com rapidez, mas quanto mais rápido eu for, mais fico com medo, naturalmente. Acho que vou me aniquilar em algum ponto e que provavelmente vai ser sobre o gelo e eu vou me machucar feio. É nesse tipo de nível, onde sou capaz, competente, mas ainda arrisco minha própria saúde.

Você já se feriu?

Henry: Nada me hospitalizou...Eu caí feio e quebrei meu cóccix e danifiquei minhas costelas em um lugar. Geralmente eu me sinto muito exausto por causa das dores no corpo, mas de resto, nada de extremo.

Você ainda tem um papagaio?

Henry: Não, infelizmente Trouper morreu há alguns anos atrás. Era o nome do papagaio africano do meu pai.

Você tem algum outro bicho de estimação?

Henry: Não, não tenho, mas eu queria muito ter um Shepard Alemão. O problema em se ter um cachorro e ter um trabalho como o meu é que eu estou viajando constantemente e você precisa dar ao seu animal 100% do seu tempo. Então, a menos que eu possa trazer meu cão comigo para os sets ao redor do mundo, o que não é ideal quando se viaja de avião por causa de sua saúde, ainda vai ser difícil.

Você tem alguma tattoo ou piercing?

Henry: Não, não tenho.

Quais programas de TV você assiste? Gosta de algum jogo de computador?

Henry: Eu gosto muito de Dexter. Gostei muito também de Battlestar Galactica. Gosto do The History Channel e National Geographic. Quanto à jogos de PC, joguei muito World of Warcraft no passado. Eve online é o meu favorito no momento. É algo que eu tenho praticamente “sugado.”

Qual foi a sua maior extravagância desde que se tornou ator?

Henry: Acabei de comprar um carro, o que foi o maior até agora. Eu tenho um Aston Martin DBS. Era uma daquelas coisas que você apenas ficava feliz, tipo, “Certo, Okay, apenas se cuide.”

Qual foi o último show que você foi?

Henry: Shows são uma boa diversão e tudo, mas eu não tenho ido a shows há anos. Eu prefiro ir à um concerto, em lugares pequenos, em vez de ficar em pé em um show – como quando você quer pegar um drink que você leva meia hora pra chegar no bar, meia hora pra pegar o drink e meia hora pra voltar de lá. Então, você já tem terminado seu drink e você já precisa voltar pra pegar de novo! (risos)

Você tem um novo filme saindo chamado Whatever Works. Como foi ser dirigido por Woody Allen?

Henry: Fantástico! Acho que nós gravamos em Maio do ano passado em Nova York. Eu tinha ouvido falar de antemão, de coisas assustadoras sobre ele. Eu estava naturalmente nervoso, mas eu encontrei o oposto pra falar a verdade. Ele iria comunicar suas idéias exatamente com precisão dando aos atores com o quê trabalhar; ele foi muito agradável de se trabalhar. E também, seu estilo era muito diferente, então eu tive que sair da minha zona de conforto e me esticar um pouquinho.

Ele tende a disparar uma espécie de hiper-realismo: em vez das pessoas falarem como elas falam nos filmes, elas falam como na vida cotidiana. Tais como, quando você está conversando com alguém e a outra pessoa iria começar a fazer barulho pulando pro final e começando a falar. Todo tipo de coisa que muitas vezes foi feito em um ou dois set-ups. Com uma cena de 4 páginas, que podem te fazer suar um pouco, porque se você bagunçar suas falas uma vez, possivelmente bagunçará toda a cena. Então, foi se dúvida, uma experiência diferente e muito agradável.

Ele diz que muitas vezes antes, “eu sei que há um monte de diálogo aqui, então se começar a esquecer suas falas, apenas improvise. Vá em frente, como se você estivesse dando sequencia a mesma fala. “ É maravilhoso. Ele te dá espaço pra que tudo seja realista. Acredito que o que ele faz, faz brilhantemente – uma espécie de janela para a vida real. Então, sim, ele te permite a liberdade.

Do que o seu personagem gosta no filme?

Henry: Ele é um estudante de atuação em Nova York, que se apaixona perdidamente. Ele prossegue obstinado com a ajuda de sua mãe, surpreendentemente eficiente. Não se trata de um grande papel.

Você teve uma cena de beijo com Evan Rachel Woods?

Henry: Deus, eu acredito que pode ter havido um beijo? Nada apaixonado, não houve arrancamento de roupas como havia em Tudors na 1ª temporada. Foi mais uma cena romântica, doce.

É completamente “anti-sexy” filmar cenas de beijo/românticas com todo mundo te assistindo, as luzes, as câmeras?

Henry: É difícil de explicar. Como ator, quando se está filmando cenas românticas, você tenta deixar seus sentimentos de lado o máximo que você consegue, daí é possível dar o máximo de energia para o público e para as câmeras. Mas ao mesmo tempo, é atuação. Existem outras coisas passando pela sua cabeça, onde, normalmente, nesse tipo de situação, a única coisa que está na sua mente é a pessoa que está com você no momento.

Quando você está filmando em Nova York, onde fica hospedado?

Henry: Eu estava hospedado no Bryant Park Hotel, e existe um bar na parte de baixo do hotel onde eu costumo passar a maior parte do tempo só porque é de fácil acessibilidade.

Você pode nos falar sobre o seu outro filme, War of the Gods?

Henry: Tem sido atrasada e ainda está na fase de pré-produção. Esperamos começar a filmar depois que acabar Tudors. O script ainda está sendo re-escrito, mas na forma original, o personagem é um cara bastante irritado. Irritado porque ele acha que tem sido tratado injustamente ao longo de sua vida, e adquiriu qualidades bastante agressivas. Ele ainda é um bom homem e bastante auto-consciente, mas acho que ele está zangado com o mundo. Para resumir, o diretor Tarsem Singh descreve-o perfeitamente: será um Caravaggio (artista italiano) conhecendo um Clube da Luta.

A premiere de Tudors é este domingo. Existe alguma coisa que você gostaria de dizer sobre a série?

Henry: Eu vi 4 episódios até agora, e eu acho que é o melhor que fizemos até agora. Espero sinceramente que todos gostem!

Fonte: Just Jared

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