Entrevista da Twist Magazine

quarta-feira, 7 de outubro de 2009 5 comentários
Como já postado aqui anteriormente, o Henry Tudão foi a capa da revista francesa Twist Magazine e agora já dispomos da tradução da entrevista concedida à revista.
Babem à vontade porque o homem também sabe cozinhar!
Tradução: Lulu

Na Corte dos Melhores – Henry Cavill
Ele é o irmão-de-lei do rei Henrique VIII, o amante da nova musa de Woody Allen e está para se tornar um deus grego. Sucessivamente abordado pelos papéis de Batman, Superman e James Bond, ele foi apelidado de “o ator mais azarado de Hollywood” depois de perder a batalha por estes papéis, com a série The Tudors e novos papéis na telona, a sorte parece finalmente sorrir pra ele. É com simplicidade que esta estrela em ascensão de 26 anos relembra seus erros com lucidez, comenta seu sucesso com paixão e confidencia sua filosofia sobre cinema.
PERGUNTAS
Você é conhecido por seus papéis no teatro, filmes independentes, séries e atualmente você está se preparando para filmes de grande sucesso, de acordo com você, qual o seu lugar?
Henry: Meu lugar é onde o público gosta de me ver.eu estou interessado mais do que qualquer coisa em sagas históricas. Eu gosto da tragédia/drama que é uma de suas características. De qualquer forma, eu devo aprender a diversificar minhas atuações e permitir que meu público me veja interpretar outros tipos de papéis.
O papel dos seus sonhos é fazer Alexandre, o Grande. Como você receberia esse convite?
Henry: eu acho que Alexandre, o Grande ensinou os homens a irem em frente, fisicamente e psicologicamente. Ele deveria ter sido odiado, mas foi admirado. Por todas essas razões, encarná-lo seria um sonho. É uma história difícil de se colocar em um filme, não é fácil mostrar as várias faces da personalidade dele em três horas! Um filme foi recentemente estrelado por Colin Farrell. Então antes de outro ser lançado, eu provavelmente seria muito velho para fazer o papel, mas quem sabe, talvez eu o dirija?
Trabalhar com Woody Allen foi uma prova de credibilidade artística?
Henry: Trabalhar com Woody Allen me ensinou um modo diferente de interpretar. Quando ele imagina o papel, ele imagina a vida real; essa é a razão pela qual ele gosta de te ver falar rapidamente, como as pessoas fazem na realidade. Além disso, me ver em um contexto mais contemporâneo irá fazer com que os profissionais me imaginem em papéis mais modernos.
Você trabalha com o Jonathan Rhys Meyers em The Tudors, que já trabalhou com o Woody Allen. Ele te deu algum conselho?
Henry: Não. Eu prefiro entrar em um projeto sem apreensões e afastar todas as idéias preconceituosas. Sobre o Woody Allen, as pessoas nunca pararam de me dar suas opiniões, me fazendo passar por uma série de boatos. Então eu não escutei ninguém e ele me pareceu legal profissional e apaixonado.
Vamos falar de seu outro projeto, Creek, que será lançado, ainda sem data marcada. O que você poderia dizer sobre o seu papel nesse filme e sua cooperação com Schumacher?
Henry: É Hollywood. Apenas os produtores sabem porque o filme ainda não foi lançado, espero que saia logo. Meu personagem é um jovem que se culpa pela morte de seu irmão e tem se isolado em uma vida muito obscura. Quando seu irmão volta depois de escapar de seus seqüestradores, ele o ajuda em sua vingança. Esse filme foi uma experiência maravilhosa, desde que eu consegui meu primeiro protagonista. E nas filmagens, Shumacher tem sido um excelente diretor mas também uma pessoa muito paternal.
Sobre os diretores, com quem você mais gostou de trabalhar e com quem você sonha trabalhar?
Henry: Todos eles tem seu universo bem definido, mas eu diria que Reynolds ganha o ponto. Eu sonho trabalhar com Mel Gibson e Ridley Scott, porque eu acho que seria não só bom pra minha carreira de ator como pra toda a carreira. Cada ator tem planos e vê além do futuro pra sua carreira além de atuar. Na verdade, eu tento ser um bom ator mas, mais tarde, talvez eu considere outra carreira de direção ou produção. E nessa perspectiva, eu acho que é bom trabalhar com muitas pessoas.
O que você poderia dizer sobre “War of Gods”, seu próximo filme? Já começou sua preparação?
Henry: Eles ainda estão reescrevendo o roteiro. O filme será dirigido por Tarsem Singh. Eu acho que será uma visão artística da mitologia grega, ele é descrito como “Caravaggio conhecendo o Clube da Luta”! No momento eu não estou de fato me preparando pro papel porque reescrever exige espera. Mas eu tenho certeza que haverá uma preparação física.
Você tem sido apelidado de “O ator mais azarado de Hollywood”, isso tem mudado?
Henry: Eu estou lisonjeado que as pessoas vejam como má sorte, mas eu acho que é o show business, às vezes você apenas não corresponde. Eu tive sorte quando a série de The Tudors conheceu o sucesso e o meu personagem, Charles Brandon, realmente se tornou popular.
Como manter as coisas no lugar quando nada sai como planejado?
Henry: Não há necessidade de repensar de forma desesperada porque a resposta foi “não”, e isto acontece frequentemente, você será desapontado e isso destruirá você. Durante este período, o que estava me matando, não era a ausência de sucesso, mas a ausência de cumplicidade, eu tinha ainda considerado unir as forças, era meu plano B...
Você é o número um dos papéis principais de The Tudors, para um ator é vantajoso fazer um mesmo personagem regularmente?
Henry: Sim e não. Com um personagem regular, a real diferença é o tempo, você acompanha a evolução do seu personagem, o que te incentiva a fazer cada vez melhor. Mas o risco é o resto das suas honras, sem a tentativa de melhorar sua atuação.
O que você acha da evolução de Charles Brandon durante as três últimas temporadas?
Henry: Em séries, é comum ver muitos caras rudes e imaturos, e esse era o perfil de Charles. Ele tem crescido e é um prazer acompanhar sua evolução.
Você representa a fragrância Dunhill desde as duas últimas temporadas. Como foi a conclusão dessa colaboração?
Henry: Eles ligaram pros meus agentes, e as negociações começaram logo. A experiência foi muito positiva porque em adição você se torna fashion pra Dunhill. Eu faço um personagem que reflete tanto o novo lado da marca quanto minha atuação.
Você sabe por que a Dunhill escolheu você?
Henry: O espírito da Dunhill é muito James Bond em termos de fragrância. Para suceder Pierce Brosnan no papel do último James Bond, foi entre Daniel Craig e eu, nós sabemos o final da história (risos). Eu acho que eles sabiam também.
Sua relação com o mundo fashion tem evoluído através dessa colaboração?
Henry: Obrigado por isso. Em suma, ser vestido para eventos por estilistas como Tom Ford, Armani e Dunhill, que são meus favoritos, tem me trazido pra mais perto do mundo fashion.
Você vive em Londres. Quais são seus lugares favoritos?
Henry: Hyde Park é um lugar que você não pode perder. Tem um pub fantástico em Kesingston chamado the Builders' Arms e The Prince Regent é um lugar legal pra um drink. Meu lugar favorito é o Wellington Club. É um restaurante e um clube a noite que eu visito regularmente. Eu tento sugerir lugares que não envolvam álcool, o que é difícil em uma cidade como Londres, onde o prazer de beber é cultural. Tem um mercado no Gloucester Road onde você pode encontrar boa comida orgânica. Você não se surpreenderia se eu dissesse que eu não conheço nenhuma loja de chá!
Qual o seu sentimento sobre ser uma celebridade?
Henry: Eu não me vejo como uma celebridade. Eu tenho quatro irmãos, três deles são mais velhos, meus pais são pessoas simples (comuns?). É muito interessante viver nesse mundo quando se tem seus olhos abertos.
Qual seu maior sonho a se realizar?
Henry: Comprar uma casa. Eu gosto de ter minhas bases em algum lugar, ter um lugar que eu considere um lar.
O que você faz quando não está trabalhando?
Henry: Eu gosto de dormir! (risos) agora, eu estou dando meus primeiros passos na culinária porque eu prefiro cozinhar do que ir a um restaurante, especialmente porque isso representa quase uma salvação.
O que nós podemos te desejar?
Henry: Boa sorte!

Fonte: Intesivevib

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